Um acidente do trabalho infelizmente matou 4 trabalhadores soterrados e um sobreviveu. O acidente ocorreu numa obra de construção de uma tubulação para irrigação com mais de 4 metros de profundidade na cidade de Marilândia do Sul/PR, de acordo com a reportagem.
A Fundacentro publicou a 6a edição da história em quadrinhos do projeto de Nanotecnologia. Desta vez o tema foi: setor metalúrgico - fabricação de autopeças.
De acordo com o Observatório, desde 2012 foram quase 5 milhões de acidentes do trabalho (4,929 milhões de acidentes) com 385 mil dias perdidos com afastamentos e gastos de R$ 86,466 bilhões (uma média de R$ 43,2 milhões por dia).
São números absurdos e que na realidade são maiores do que isso, pois, estes são somente os números oficiais. Daí a importância da implantação de segurança forte e atuante nas empresas, com ações efetivas e eficazes. Por trás de cada uma dessas 18.000 mortes, há 18.000 famílias que perderam um ente querido.
Infelizmente mais um acidente fatal. Desta vez em Palmas/TO, conforme a reportagem, uma forma metálica caiu sobre um trabalhador. No momento havia uma ventania muito forte que provocou a queda da forma metálica, esmagando o operário que veio óbito. A obra era de uma construção de casas populares. Veja aqui a reportagem.
Veja algumas recomendações de segurança no uso deste tipo de forma metálica.
A compostagem é uma técnica utilizada para estimular a decomposição de materiais orgânicos. Nas atividades, um dos perigos é a exposição aos agentes biológicos. Veja o Manual de saúde e segurança sobre o assunto.
No mundo global em que vivemos, o controle da internet para crianças é uma necessidade. O cuidado no acesso das redes sociais pelas crianças, realizando o monitoramento e controle deve ser um papel fundamental exercido pelos pais e/ou responsáveis.
Diversas recomendações de segurança sobre o assunto estão disponíveis, confira abaixo.
Acidentes domésticos com crianças são comuns quando não se tomam os cuidados necessários. A criança ainda não tem percepção de risco desenvolvida e coisas simples podem se tornar um acidente de grandes proporções. Portanto, o cuidado com os pequenos é uma obrigação de todos.
Veja algumas recomendações para evitar acidentes com crianças.
Cada dia mais enfrentamos a luta contra a insegurança. Cuidados em casa e pessoais devem ser observados para minimizar os riscos. Veja abaixo algumas recomendações importantes para a sua segurança pessoal e de sua casa. Veja aqui a Cartilha de Segurança Residencial
Infelizmente mais um acidente do trabalho fatal. Desta vez, durante a montagem de um elevador, o técnico estava dentro do fosso do elevador avaliando a parte elétrica, quando o elevador despencou e o esmagou. Veja a reportagem aqui.
Veja algumas recomendações de segurança sobre instalação e manutenção de elevadores.
Há diversos perigos associados às atividades de transporte de pessoas ou cargas utilizando elevadores de obras. Acidentes são comuns quando não se tem medidas de controle eficazes.
Veja algumas recomendações para implantação de medidas de controle adequadas.
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE FATAL: CHOQUE E QUEDA DO POSTE ALTA TENSÃO
Na Espanha há a prática de investigar e divulgar os acidentes fatais ocorridos como meio de divulgar a informação e tentar evitar que novos acidentes semelhantes aconteçam.
Este acidente fatal ocorreu com um trabalhador que fazia a manutenção em um poste de alta tensão. Fizeram o deslizamento do circuito errado, sendo que o da intervenção ainda continuou energizado, e quando o trabalhador tocou nele, recebeu um choque elétrico e caiu em diferença de nível, vindo a falecer. Veja a investigação completa aqui
Auditoria é uma verificação de conformidade em relação a alguma norma utilizada como referência.
Sendo constatada a conformidade por uma instituição independente e acreditada, a empresa recebe o Certificado de Conformidade com a norma avaliada (Certificação).
A Certificação de um sistema de gestão demonstra que a empresa está conforme com os requisitos especificados pela norma, é capaz de alcançar sua política e seus objetivos e possui ações implantadas para tal com eficácia.
Existem 3 tipos de auditoria:
1) Primeira parte ou Interna: realizada pela própria organização. Para isso, a empresa deve capacitar alguns trabalhadores para ser seus auditores internos
2) Segunda parte: realizada por uma empresa contratada pela organização. A empresa, ao invés de utilizar os seus auditores internos, pode contratar qualquer empresa para realizar a sua auditoria interna
3) Terceira parte ou Externa: realizada por uma instituição independente e acreditada para fins de certificação. A empresa contrata qualquer instituição no mercado para fazer a Auditoria Externa.
No caso da saúde e segurança do trabalho, a norma certificável mais utilizada é a ISO 45.001 (que substituiu a OHSAS 18.001). Uma norma certificável significa que possui um sistema de gestão definido com requisitos específicos e que deve ser implantado pela empresa. Ressalta-se que, nenhuma empresa é obrigada a implantar um sistema de gestão ou obter a certificação, tratando-se de uma iniciativa para demonstrar ao mercado e à sociedade, a importância que o assunto tem para a empresa.
A auditoria tem o objetivo de verificar objetivamente se os requisitos, chamados de critérios de auditoria, da norma a ser avaliada (ex: ISO 45.001, chamado de escopo da auditoria), estão sendo cumpridos adequadamente, o que se chama de verificação de conformidade.
Existe a norma ISO/IEC 17.021 que estabelece os critérios para a avaliação de conformidade. Veja a ISO/IEC 17.021 aqui
A realização de uma auditoria deve ser precedida de um planejamento adequado para se obter um melhor resultado. Há inclusive uma norma (ISO 19.011) que define como se deve realizar uma auditoria em sistemas de gestão. Veja a ISO 19.001 aqui.
A construção de túneis requer investigação geotécnica profunda para a elaboração de projetos confiáveis e seguros. Na execução, diversos perigos estão presentes nas atividades, que devem ser identificados e avaliados corretamente para a adoção de medidas de controle que minimizem os riscos, sempre seguindo a hierarquia de controle de riscos.
Os recipientes (vasos, caldeiras, tubulações, tanques e outros) sob pressão são projetados para armazenar ou conduzir fluídos ou gases, capazes de resistir a pressões internas diferentes da pressão atmosférica.
Eles devem ter um gerenciamento adequado desde o seu projeto, instalação, operação e manutenção, pois, os materiais possuem vida útil e podem sofrer alterações de diversos tipos, ainda mais quando submetidos a altas pressões. A pior consequência pode ser uma explosão, porém, diversos outros perigos estão associados ao uso destes recipientes sob pressão.
Um equipamento de proteção só pode ser considerado EPI quando possuir o seu respectivo CA - Certificado de Aprovação, conforme determina a NR-6 - Equipamentos de Proteção Individual.
Como o próprio nome já diz, o EPI é individual e não pode ser compartilhado, ou seja, cada trabalhador deve ter o seu - item 6.1 da NR-6.
Importantíssimo destacar que: de acordo com a hierarquia de controle de riscos, o fornecimento de EPI ao trabalhador deve ser a última opção, considerada a menos efetiva. Antes, deve-se tentar: eliminar o agente, substituir, implantar medidas de engenharia, medidas administrativas e por fim, o fornecimento do EPI.
Obviamente que o EPI não evita acidentes, mas somente PODE proteger a integridade física do trabalhador decorrente de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho. O "pode proteger" deve-se a diversos fatores, sendo os principais: as circunstâncias do acidente, especificação correta do EPI, bom estado de conservação e uso efetivo e correto. Por isso, o EPI é a pior opção como medida de controle para tentar minimizar o risco.
O uso de andaimes deve ser precedido de projeto elaborado por profissional habilitado, montado por profissionais capacitados, vistoriado e somente após a confirmação de conformidade, pode ser utilizado.
O andaime deve ter todos os requisitos de segurança necessários, como: acesso adequado, guarda corpo completo (travessão superior, intermediário, rodapé e fechamento), ancoragens para garantir a sua estabilidade e outros dispositivos necessários. O piso deve ser com forração completa, ou seja, não deve ter nenhuma abertura no piso.
Deve-se obedecer a carga máxima admissível e no caso de uso de madeiras para o piso, ser de boa qualidade, seca, sem nó ou rachaduras e ainda, ser devidamente fixadas e garantir a resistência mínima de projeto.
Realizar vistorias em intervalos adequados para garantir a manutenção adequada do andaime, pois, muitas vezes, quando construído e liberado o andaime atende a todos requisitos de segurança. Porém, com o passar do tempo, podem ocorrer alterações que não garantam mais as condições mínimas de segurança nos andaimes.
O bloqueio de máquinas e equipamentos deve ser realizado sempre que houver a necessidade de intervenção. Ressalto que, tal bloqueio deve ser efetivo (somente sinalização não adianta). O bloqueio deve garantir que somente o próprio trabalhador que está realizando a intervenção consiga desbloquear a máquina após a manutenção.
O manual de saúde e segurança para atividades com resíduos perigosos, publicado em conjunto pela OSHA/NIOSH/EPA/USCG dos Estados Unidos, possui o objetivo de orientar nas ações de proteção dos trabalhadores envolvidos nestas atividades.
GUIA PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE NO TRABALHO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
A inclusão no trabalho de pessoas com deficiência intelectual é benéfica e pode ajudar o desenvolvimento destas pessoas, respeitando seus limites.
Este guia, publicado pelo INSST - Instituto Nacional de Saúde e Segurança do Trabalho da Espanha, tem o objetivo de promover a saúde no trabalho destas pessoas.
Mas, bem que serve para todos os trabalhadores!!!
A sinalização de segurança é uma ferramenta importante na ajuda da prevenção de acidentes, identificando e alertando quanto aos riscos existentes. Um local bem sinalizado e iluminado adequadamente, reduz a probabilidade de acidentes.
Porém, a sinalização de segurança deve seguir normas e especificações técnicas para garantir o padrão da sinalização. Assim, temos a NR-26 (Norma Regulamentadora 26) e algumas normas técnicas da ABNT.
Todo produto químico deve ser acompanhado da sua respectiva FISPQ. Mas, qual o seu objetivo? A FISPQ é como se fosse um manual de instruções do produto químico, informando a sua composição, perigos, medidas de armazenamento, transporte e manuseio, cuidados, medidas de emergências, entre outras.
A elaboração da FISPQ deve seguir a NBR 14.725-4 de 2014, e deve conter (no mínimo) 16 seções:
1- identificação
2- identificação de perigos
3- composição e informações sobre ingredientes
4- medidas de primeiros socorros
5- medidas de combate a incêndio
6- medidas de controle para vazamento ou derramamento
7- manuseio e armazenamento
8- controle de exposição e proteção individual
9 - propriedades físicas e químicas
10- estabilidade e reatividade
11- informações toxicológicas
12- informações ecológicas
13- considerações sobre a destinação final
14- informações sobre transporte
15-informações sobre regulamentações
16- outras informações
Normalmente, a FISPQ é obtida no site do fabricante do respectivo produto químico. Caso, não esteja disponível, entre em contato com o fabricante e solicite a FISPQ.
Importante ressaltar que é obrigatório o treinamento de todos os trabalhadores que utilizam produtos químicos, disponibilizando as FISPQ´s dos respectivos produtos utilizados para consulta.
Em inglês, a FISPQ significa SDS - Safety Data Sheet. Veja algumas informações também sobre o SDS.
A EPA - Environmental Protection Agency (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) possui um guia de controle de umidade para edificações: projeto, construção e manutenção - muito interessante.
A umidade é um agente físico que deve ser avaliado de forma qualitativa, de acordo com o Anexo 10 da NR-15. Diante disso, não há uma padronização, ou seja, não há uma norma de higiene ocupacional que descreva o procedimento de avaliação. E portanto, esta avaliação fica subjetiva, dependendo da interpretação de cada avaliador.
De qualquer forma, entendo que: após identificar o agente presente na atividade do trabalhador, a avaliação depende:
1- tipo de exposição: qual a fonte da umidade, qual parte do seu corpo está exposto à umidade e como (água diretamente ou vapor d´água ou respingos, etc)?
2- tempo de exposição: quanto tempo dura esta exposição? Depois da exposição, na realização de outras atividades, o trabalhador ainda continua com umidade no corpo e quanto tempo ainda dura esta exposição? (Algumas vezes o trabalhador pode ficar um curto período de tempo exposto à umidade, mas suficiente para deixá-lo molhado e depois, ele realiza outras atividades sem a exposição à umidade, porém, ainda molhado)
4- consequências para a saúde do trabalhador: quais as possíveis consequências, decorrentes da exposição à umidade no local de trabalho, que o trabalhador pode vir a sofrer?
Após o levantamento dessas 4 informações, realiza-se a análise de cada caso e verifica-se se as medidas de controle são adequadas para neutralizar a umidade, deixando o trabalhador "seco" (em condições semelhantes aos outros trabalhadores não expostos à umidade) durante e após as suas atividades.
Caso a conclusão seja que as medidas de controle não são adequadas para neutralizar o agente, deve-se (como bom higienista) buscar soluções seguindo sempre a hierarquia de controle de risco, como por exemplo numa atividade de lavagem de carros:
Eliminação: trocar o processo de lavagem e utilizar a lavagem a seco
Substituição: Utilizar vapor para a lavagem do carro
Controle de engenharia: isolar a área de lavagem e utilizar o sistema automatizado
Medidas administrativas: realizar o rodízio entre trabalhadores para a diminuição do tempo de exposição, com local para troca de roupa após a atividade, deixando-o "seco" para a realização de outras atividades (NÃO SUFICIENTE E NEM EFICAZ).
Fornecimento de EPI´s: fornecer os EPI´s necessários e adequados para que o trabalhador permaneça "seco" durante a realização de suas atividades (PIOR SOLUÇÃO). EPI´s para lavajato (pag. 19)
A operação de pontes rolantes, assim como as demais movimentações de cargas, demanda pessoal capacitado, planejamento e conhecimento do equipamento utilizado.
O operador deve tomar os cuidados necessários e sempre que for movimentar grandes cargas ou situações diferentes da rotineira, recomenda-se elaborar o plano de rigging da operação.
O HSE - Órgão Executivo de Saúde e Segurança do Reino Unido apresenta uma metodologia com 5 passos para a avaliação de riscos:
1- identificar os perigos
2- definir quem pode ser prejudicado e como
3- avaliar os riscos e definir as medidas de controle
4- registrar sua avaliação e implementa-las
5- revisar e atualizar sua avaliação sempre que necessário
A operação de gruas demanda pessoal capacitado, planejamento e conhecimento do equipamento a ser utilizado. Muitas vezes a operação ocorre com base da experiência do operador, porém, diversos acidentes já ocorridos demonstram que uma análise preliminar de riscos e a elaboração de um plano de rigging diminuem a probabilidade de acidentes, quando feitos de forma adequada.
Segundo o relatório “Climate Change and Land” (Mudança Climática e a terra), publicado em agosto/19 pelo IPCC - Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, há um ciclo de crescimento da população no planeta Terra (deve crescer mais 3 bilhões de pessoas até o fim do século) cuja consequência é uma maior demanda por alimentos e água.
Com a necessidade de produção de mais alimentos, de modo convencional, ocorre um aumento de emissões de gases do efeito estufa além do aumento do desmatamento (para aumento da exploração agrícola, expansão de cidades, entre outras). Consequentemente, também há diminuição da biodiversidade e perda de ecossistemas naturais.
Com a necessidade de exploração ainda maior da água, no modelo atual (atualmente 70% da água doce mundial é utilizada para a agricultura), ocorre a sua poluição e a diminuição da água doce “limpa” (não poluída) disponível para o uso.
O resultado disso tudo é o aquecimento global, com alterações significativas do clima e dos fenômenos naturais, como furacões, desertificação, inundações, secas e estiagens severas, ventanias, degelos, entre outros.
Diversos relatórios confirmam as previsões com as alterações climáticas que vem ocorrendo devido ao aquecimento global.
A previsão é que a temperatura da Terra aumente 1,5 graus Celsius, conforme o relatório publicado em 2018 pelo IPCC. Veja os impactos previstos no relatório. Relatório IPCC 2018