HIERARQUIA DE CONTROLE DE RISCOS
Em diversas ocasiões tenho repetido que o controle dos riscos devem seguir uma hierarquia.
Tanto a norma de gestão de saúde e segurança do trabalho (ISO 45.001 que substituiu a OSHAS 18.001) quanto as normas regulamentadoras determinam a aplicação desta hierarquia:
1- eliminação: não é a tarefa mais fácil, porém, é a mais efetiva. Quando se elimina o perigo, o risco de acidentes é zero. Como exemplo, cita-se uma tarefa que haveria a necessidade de trabalho em altura e alterando o processo de trabalho, elimina-se este perigo, realizando a tarefa no solo e não mais em diferença de nível (como trocar uma lâmpada: ao invés de subir numa escada para trocar uma lâmpada, utiliza-se um acessório e troca-se a lâmpada no solo).
Veja: trabalho em altura
2- substituição: como exemplo, pode-se trocar um produto químico mais agressivo à saúde do trabalhador por outro menos agressivo.
Veja: agentes químicos
3- controles de engenharia: fazer alterações de engenharia eficazes no ambiente de trabalho para o controle adequado dos agentes, como por exemplo a implantação de ventilação adequada para reduzir a concentração de contaminantes no ar.
Veja: ventilação natural
Ventilação geral diluidora
Ventilação local exaustora
Equipamentos de proteção coletiva
4- medidas administrativas: como exemplo cita-se o rodízio de trabalhadores nas tarefas, limitando o tempo de exposição a determinado agente, permanecendo sua exposição abaixo dos limites de tolerância.
5- equipamentos de proteção individual: fornecimento, treinamento e uso do EPI adequado.
Veja mais sobre: EPI - Equipamento de Proteção Individual
Veja também: segurança no trabalho na construção civil
Medidas de controle
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